11 de dezembro de 2017

Zero e trinta e oito

Felicidade.

Felicidade são os sorrisos e as gargalhadas, a espontaneidade de uma idiotice qualquer.

São as noites e copos com amigos, as conversas infindáveis, as aventuras que só acabam de manhã.

São as carícias no rosto, as borboletas no estômago, um abraço, um beijo, um escasso momento infinito no tempo.

São os orgasmos que te fazem soltar um foda-se, porque foda-se! é a melhor coisa do mundo!

É o sangue a fervilhar e o sentimento de poder que te consome no momento em que finalmente alcanças os teus objectivos que logo se somem em prol do próximo sonho que te vai fazer continuar a querer sair da cama.

A felicidade não é o que nos ensinaram quando éramos pequenos.  Não são os contos e os finais serenos e os felizes para sempre.

Felicidade é o momento em que mais nada importa. O coração pesado e a alma leve.

As loucuras, a excitação, a sensação de que tens o mundo nas mãos, de que o universo conspirou para que nada naquele momento pudesse ter corrido melhor.

São os milhares de instantes em que te esqueceste do mundo pelas mãos do mesmo alguém que muito provavelmente também já fez o teu mundo estilhaçar-se no chão.

E está tudo bem.

Porque ser feliz é estar disponível. Deixar que venha o próximo copo, a próxima conversa, o próximo beijo, o próximo foda-se!

Foda-se. A felicidade é um foda-se! e um sorriso aberto.